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Todo mundo quer dados. Poucos estão prontos para usá-los.

A falsa promessa dos dashboards

O discurso da transformação digital já venceu. Hoje, não faltam dados. Faltam decisões melhores, e este é o problema da vez.

Em 2025, nossa plataforma Celsius 360 já registra dados contínuos de mais de 60 mil sistemas de climatização em operação no Brasil, com milhões de eventos processados em tempo real. Somos, hoje, o maior repositório de dados operacionais de HVAC do país.

Mas o valor dos dados só aparece quando eles descem do dashboard e sobem para serem insumos decisórios. E é justamente nesse ponto que muitas empresas ainda travam, porque, no fundo, ainda acreditam que a coleta por si só resolve.

Os erros são recorrentes:

Esses erros custam caro. Literalmente. Em um mercado que movimenta mais de 52 bilhões de dólares em facilities no Brasil e cresce quase 5% ao ano, ainda temos operações presas no modelo analógico.

E em um contexto tão multidisciplinar quanto o do varejo, os melhores insights não nascem só da leitura do sensor, mas da conexão entre o que acontece na máquina e o que acontece no negócio. Quando você cruza dados operacionais com indicadores de vendas, fluxo de pessoas, clima local ou ticket médio, surgem padrões que mudam decisões. E não apenas de facilities, mas também de operação, marketing e estratégia.

É exatamente aqui que o dado deixa de ser suporte técnico e passa a ser inteligência de negócio. Mas nem toda organização está pronta para dar esse salto…

“Entender o nível de maturidade dos dados dentro da operação é o primeiro passo.”

A maturidade dos dados tem níveis. Em qual você está?

Um modelo amplamente adotado em gestão de ativos, desenvolvido pela Gartner e que também orienta nossas práticas na Diel, diferencia quatro estágios de maturidade analítica:

  • Coleta de dados
  • Visualização informativa em dashboards e relatórios
  • Diagnóstico preditivo para previsão de eventos futuros
  • Prescrição automatizada

 

A maioria das empresas para no nível 2. As mais eficientes chegam ao 4, onde o sistema já recomenda ou executa ações em tempo real com base em padrões aprendidos.

Dados não são subprodutos. São o produto.

Na Diel, construímos uma visão diferente. Ao operar uma infraestrutura que integra hardware IoT, algoritmos proprietários e uma plataforma de gestão centralizada, aprendemos uma coisa fundamental:

Dado bom não é o que você vê. É o que aciona.

Com isso, passamos de dashboards para decisões. Nossos dados alimentam:

  • Automação inteligente baseada em comportamento real
  • Diagnóstico preditivo com base em falhas reais de campo e abertura proativa de chamado
  • Benchmarks entre unidades para priorização cirúrgica de esforços
  • Alertas que ajustam a operação antes que o problema aconteça

 

É assim que clientes economizam até 30% de energia, reduzem chamados em mais de 40% e aumentam o conforto, que, no varejo, é conversão.

Operar com dados em escala exige mais do que sensores. Exige robustez para transformar complexidade técnica em decisões simples e eficazes.

A inteligência operacional virou diferencial competitivo

Hoje, os líderes do varejo não necessariamente vendem mais. Eles operam melhor.

E quando TI e operação falam a mesma língua, o jogo muda. A gestão deixa de apagar incêndio e passa a antecipar risco, economizar energia e garantir performance com controle e conforto.

Estudos mostram que ambientes com conforto térmico adequado podem aumentar:

Então, você deve se atentar a alguns pontos

Se o seu time ainda trata dado como um relatório bonito ou como “coisa da TI”, você está perdendo margem, sustentabilidade e eficiência todos os dias.

“Ter dados já não é diferencial. É obrigação. O verdadeiro valor está em transformar dado em decisão.”

Edson Rocha, CTO da Diel

Quem fizer isso primeiro, opera melhor. E quem opera melhor, cresce com vantagem.

Quem escreveu:

Edson Rocha é engenheiro mecânico, técnico em eletrônica e mestre em desenvolvimento de produto pela UFSC. Cofundador e CTO da Diel Energia, lidera o time de produto e tecnologia com foco em eficiência operacional, automação e inteligência aplicada a dados. Sua trajetória combina chão de fábrica, sala de aula e arquitetura de sistemas traduzindo complexidade técnica em soluções escaláveis para a indústria de climatização.

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